Para abrir a “aventura” sonora no estilo forte, graças a uma legião de apaixonados, o escolhido é Zé Pretim, considerado um dos bluesman a construir a carreira em Mato Grosso do Sul.
O mineiro que nasceu José Geraldo Rodrigues, chegou ao Estado em 73 e só gravou o primeiro álbum quase 30 anos depois. O trabalho com maior peso autoral veio com “Blues Pantaneiro”, em 2005. É uma referência incontestável hoje para quem faz blues por aqui.
Na mesma noite de Zé Pretim, o Festival terá outras duas atrações de Campo Grande, Simão Ghandy Trio e a banda Mr. Willie - que toca clássicos do blues dos anos 50 e 60.
No primeiro dia, o nome de fora é Robson Fernandes, músico que aos 16 anos começou a tocar a gaita diatônica e se transformou em um dos maiores nomes do blues contemporâneo no Brasil. Paulistano, em 2002, lançou o CD Sampa Blues, o primeiro instrumental de gaita blues no País.
No dia 15, Miguelito e banda abrem os shows. O músico é tem participação importante na história da música em Mato Grosso do Sul. Multinstrumentista, aos 12 anos já representava o então Mato Grosso em apresentações pelo País como roqueiro. Ajudou a criar 3 bandas famosas em Campo Grande na década de 70, Os Infernais, Mini Boys e Zutrick.
Será a noite dos craques sul-mato-grossenses com Blues Company e o guitarrista Fabio Brum, ex-Bêbados Habilidosos que atualmente vive em São Paulo.
No sábado, dia 16, também de Campo Grande, chegam a Bonito as bandas Jazz Monde e Bêbados Habilidosos. Peter Hassle fecha o evento, britânico radicado no Brasil que tem na história da carreira o dia em que abriu show para os Rolling Stones, em 1969.
Fonte: Bonito Notícias